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Ordem avaliará caso de advogado envolvido em venda de sentença

29/11/2007 17:00 | Avaliação

    A Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso vai avaliar, através do Tribunal de Ética e Disciplina (TED), o suposto envolvimento dos advogados Jarbas Lindomar da Rosa e Caroline Stefanello Segnor com o juiz Wendell Karielli Guedes Simplício, acusado de promover a de venda de sentenças em ações possessórias. O nome dos dois aparece em um relatório informativo feito pelo Ministério Público Estadual a pedido do procurador da República, Mario Lucio Avelar, em 28 de fevereiro de 2007. O documento iria contribuir com as investigações que desencadearam a Operação Mapinguari, em maio deste ano em Sinop e região, contra crimes ambientais.

    A apuração do envolvimento dos dois profissionais também será avaliada pelo Tribunal de Defesa das Prerrogativas da OAB. O presidente da Ordem em Mato Grosso, Francisco Faiad, disse que a questão relacionada a compra de votos é emblemática para a entidade. Sempre combatemos esse tipo de atitude, seja de quem for. Ainda mais se há envolvimento de advogados. Então, em busca da verdadeira justiça, a Ordem vai se debruçar também nesse caso para evitar que advogados sejam linchados moralmente ou, se provado o envolvimento, sejam punidos adequadamente disse.

    De acordo com o juiz auxiliar da Corregedoria do Tribunal de Justiça, Sebastião de Arruda Almeida, ainda não existe um processo contra o magistrado acusado e a investigação que está sendo feita é meramente um procedimento administrativo. Somente após a conclusão das investigações, sobre a veracidade dos fatos, feitas principalmente por meio de oitiva dos denunciantes, é que será ou não comprovada a prática de qualquer crime.

    No procedimento que a OAB vai abrir, os advogados serão chamados para apresentarem suas respectivas defesas do caso. O presidente do TED, Luiz Ferreira, explicou que eles serão notificados e, posteriormente, aberto prazo para defesa. "Estamos em fase de recebimento da denúncia. Agora será designado o relator para instrução processual" - disse.

 


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