O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Leonardo Campos, se reuniu com o delegado geral da Polícia Judiciária Civil (PJC), Mário Dermeval, e o diretor do Interior, Walfrido Franklim do Nascimento, nesta quarta-feira (18) para tratar das investigações do assassinato do advogado Milton Queiroz Lopes.
Ele foi morto com tiros em seu escritório, na região central de Juara, na manhã desta terça-feira (17). Diante da gravidade do crime, a OAB-MT tem cobrado uma apuração rigorosa dos fatos.
“A OAB-MT não aceita e não aceitará esse tipo de conduta. Atentar contra a vida de um advogado é atentar contra o Estado Democrático de Direito, é atentar contra a própria democracia. O advogado, no exercício profissional, estando no seu escritório, que é um ambiente inviolável, é a extensão da própria distribuição de justiça no Estado de Direito, por isso estamos vigilantes”, destacou Leonardo Campos.
As primeiras providências foram adotadas pela OAB Juara, sob coordenação do presidente Ghyslen Lehnen e do conselheiro Christian Gasparotto, que também acompanharam toda a investigação.
Os dois homens flagrados pelas câmeras do escritório foram presos em situação de flagrante, poucas horas depois do crime, quando deixavam o município em direção a Sinop. Eles foram interrogados na delegacia da Juara, onde permanecem detidos.
“Precisamos chegar aos mandantes, desvendar a motivação desse crime porque – repito - atentar contra a advocacia é atentar contra a democracia e o Estado de Direito”, afirmou o presidente da OAB-MT.
De acordo com ele, o delegado geral da PJC afirmou que as investigações estão adiantadas e uma força tarefa foi montada sob a coordenação do Delegado Regional Carlos Francisco.
O presidente da OAB Juara será designado para o acompanhamento das investigações.
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