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OAB mobiliza autoridades, população e concessionária em prol da qualidade da água

06/05/2019 13:30 | Peixoto de Azevedo

    imgEm virtude da manifestação dos moradores de Peixoto de Azevedo em redes sociais e outros meios de comunicação a respeito da qualidade da água distribuída pela rede de tratamento do município, a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) decidiu realizar uma reunião entre autoridades, representantes da empresa concessionária Águas Peixoto de Azevedo (APA) e de moradores para debater o tema. A reunião foi realizada no dia 25 de abril, na sede da OAB Peixoto.

    O presidente da Subseção, Marcus Macedo, explicou que as pessoas reclamavam da água chegando barrenta e turva. “Foram muitas situações dessas, todos os dias, víamos as reclamações de diversos bairros. Convocamos as autoridades e a população, diante desses fatos, e a Água de Peixoto para um grande debate na OAB para buscarmos uma solução”, relatou.

    Durante a reunião, a concessionária informou que, pelos canais disponíveis por ela para os consumidores não recebeu nenhum tipo de reclamação formal e, por conta disso, não tinha conhecimento do problema. “A conversa foi muito produtiva. A APA apresentou dados dando conta de que, em 2019, não houve nenhuma reclamação com relação à qualidade da água. Mostrou relatório com cinco reclamações na empresa, mas nenhuma em relação a isso”, informou Marcus Macedo.

    Também se levantou a discussão sobre a necessidade de se criar uma agência reguladora no município, como acontece com os demais circunvizinhos, como disse o presidente. A medida vai contar com o apoio da OAB junto ao Executivo municipal para tentar criar a agência.

    No dia da reunião, um balde d’água foi recolhido pela equipe da OAB para que a APA pudesse verificar a cor da água, tendo em vista que alegou não poder resolver um problema do qual não tinha conhecimento. “Nesse sentido, eles reforçaram que a população deve procurar os canais da APA para reclamar, ligando, indo pessoalmente, acionando através de aplicativo específico. Assim que encerrou a reunião, foi determinada pela empresa uma varredura pela rede para tentar identificar o problema”, finalizou Marcus Macedo.

Assessoria de Imprensa OAB-MT
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