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Voluntários que trabalharão com recuperandas participam de capacitação

22/04/2019 13:50 | Reflorescer
Foto da Notícia: Voluntários que trabalharão com recuperandas participam de capacitação
 
    imgOs profissionais que participarão do projeto de resgate da autoestima das recuperandas da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, batizado de Reflorescer, receberam uma capacitação na tarde do último sábado (13) para iniciar as atividades lúdicas na unidade. Além do plantio de flores propriamente dito, que é o propósito do projeto, as detentas também terão acesso a aulas de teatro, dança, além de outras práticas. 
 
    O secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Flávio Ferreira, um dos idealizadores do projeto, informou que a capacitação foi ministrada por uma instrutora do Centro de Valorização da Vida (CVV). 
 
    “É uma capacitação com todos que vão trabalhar no projeto, inclusive alunos da UFMT, professores, pessoal que dará o curso de teatro, de ioga, de dança, para orientar as pessoas que vão atuar com as recuperandas no projeto Reflorescer. São todos voluntários”, esclareceu.
 
    Flávio Ferreira ainda acrescentou que, além do plantio das flores e sua comercialização – que serão realizados pelas detentas -, a assistência emocional e psicológica, assim como corte de cabelo, manicure, dentre outros serviços também serão levados a elas por meio do projeto.
 
   O Reflorescer visa à produção de flores de corte e em vasos e mudas para paisagismo em uma área de aproximadamente 800 metros quadrados na penitenciária feminina. As estruturas para o início da plantação já estão sendo erguidas no espaço e a previsão é que tenha início no próximo mês. 
 
    Para o cultivo, as recuperandas participam de um curso de capacitação pela UFMT e trabalharão no cultivo das flores como forma de remissão da pena.
 
    A produção deve ser comercializada junto às floriculturas de Cuiabá e região e também será possível a venda direta. A renda obtida será dividida em duas partes iguais, sendo metade para pagar o trabalho das custodeadas e a outra destinada à manutenção das atividades, assegurando a sustentabilidade financeira do projeto. 
 
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