A Comissão de Defesa da Igualdade Racial representou a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) no evento oficial do aniversário de 300 anos de Cuiabá “Capoeira Digoreste”, realizado no Parque das Águas, no dia 7 de abril. O presidente da Comissão, Aurélio Augusto Júnior, uniu-se aos mestres de capoeira e demais representantes de entidades que defendem a igualdade racial em Mato Grosso.
“É de suma importância a inserção das nossas expressões culturais na programação oficial do Cuiabá 300 anos. A capoeira também é uma expressão cultural e popular de origem brasileira. O poder público tem o dever de promover, proteger e preservar esse valioso patrimônio cultural da nossa história. Cuiabá é uma cidade miscigenada, que acolheu diversos povos. Nesse sentido, a capoeira deve ser valorizada, pois mantém a raiz e o sentido de pertencimento da cultura afro-brasileira”, assinalou Aurélio Augusto Júnior.
A capoeira passou a ser Patrimônio Imaterial Nacional em 2008 e, Patrimônio da Humanidade desde 2014. O coordenador-geral do Fórum Mato-grossense de Capoeira, mestra Visquival de Campos, celebrou o espaço aberto pelo poder público nas comemorações do aniversário do tricentenário da Capital para a manifestação popular.
“É uma grande honra receber esse apoio para conseguir fazer essa homenagem linda para Cuiabá por seus 300 anos. Foi uma birimbalada com mais de 300 capoeiristas por um processo de inclusão social mesmo”, declarou o mestre.
A apresentação aconteceu no fim da tarde. “Esse evento chegou em um momento em que o fórum vem trabalhando em prol de políticas públicas e, a partir dele, esperamos alcançar o olhar do poder público. Temos capoeiristas de todos os cantos de Mato Grosso participando”, completou o presidente do grupo Resistência Viva Kizomba, mestre Lindomar José.
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